Dizem que para você iniciar qualquer mudança definitiva em sua vida, você deve repetir as atitudes que você considera benéficas, a ponto daquilo se tornar um hábito.
Isso é uma técnica
ensinada principalmente no emagrecimento, onde nós, gordinhas, devemos comer
barras de cereais imaginando que aquilo é um chocolate, e fazer exercícios
físicos como se isso fosse a coisa mais legal do mundo, o que para mim nunca
deu certo, claro.
Só que, isso também
se aplica aos relacionamentos afetivos. Sabe aquele dia, em que você se toca
que fazer certas coisas não faz mais parte de sua vida atual? Que antes você
curtia, mas que agora você amadureceu o suficiente para saber que aquilo não
traz nada muito concreto para sua vida? (A não ser alguns momentos de
prazer?)
Então... Eu diria
que o tema atual seria esse...
Quando eu tinha 18
anos, certamente o faria. Quando eu tinha 18 anos, de fato não queria namorar
sério, queria provar tudo o que o mundo poderia me oferecer. Quando tinha 18
anos, eu era uma iniciante no sexo e não sabia N-A-D-A sobre esse mundo, ao
contrário da galera de hoje que perde a virgindade com seus 15 anos.
Atualmente, 10 anos
depois, posso dizer que...
Com a maturidade
atual, certamente não o faria mais.
Com a maturidade
atual, não quero mais provar tudo o que o mundo tem a me oferecer - exceto
roupas e sapatos, sempre !!!
Com a maturidade
atual, posso dizer que sei o que me dá prazer no sexo e o que não me dá, e isso
facilita na escolha e permanência dos parceiros afetivos. (Afinal, sem um bom
sexo, impossível manter um relacionamento funcionando por muito tempo! Quando
perguntaram à atriz Melanie Griffith qual o segredo para manter o lindo Antônio
Banderas a seu lado, ela disse: ‘Fazemos sexo todos os dias!’- I agree.)
Calma povo. Não
estou dizendo que devido à maturidade, não devemos ser felizes e fazermos o que
gostamos! Pelo contrário, acredito que na maturidade somos até mais felizes do
que jovens, pois já vivenciamos certas coisas que tínhamos curiosidade, e
quebramos a cabeça com muitas coisas, portanto, temos um maior domínio sobre
como agir em determinadas situações.
Mas... Estou
falando aqui, daquelas coisas que fazíamos sempre e e-xa-ge-ra-da-men-te, como:
- Beber até passar
muito mal (de ficar uns 3 dias de cama depois) ;
- Trair o(a)
namorado(a), ficante, etc;
- Comprar alguma
coisa que gostamos na hora, mas depois perdemos o interesse e doamos ;
- Gastar MUITO e
ficar meses sem poder comprar algo de novo, como se fosse um castigo ;
- Ser grosso(a) com
alguém e se arrepender depois ;
- Deixar para
depois aquilo que você precisa fazer e quando você for fazer, ver que é tarde
demais e o seu atraso ferrou tudo!
Entre outras
coisitas mais...
Não estou dizendo
que isso é certo ou que é errado, muito menos julgar quem o faz. Acho que cada
um tem o seu momento de aprender suas próprias lições, e a gente só aprende
quando vive aquilo. Não adianta ninguém falar nada. Só nós sabemos como é,
quando acontece conosco. Portanto, sermão NÃO é comigo. (Até que eu curtia
falar e ouvir sermão no passado, mas agora, passo longe de comunicações
extensas...Beijo e tchau para quem fica!)
Mas para essa
pessoa louca que vos fala, criar novos hábitos é o que há de certo a se fazer
por enquanto... E o principal hábito novo meu é: Ir atrás de tudo aquilo que me
faz feliz ! :) Enquanto ainda há tempo... E deixando velhos hábitos para trás.