Gente,
Tive que escrever um post sobre os vários filmes que tenho
assistido...Adoroooo!
Realmente confesso que o cinema ultimamente tem me deixado
muito animada e feliz ! De Dezembro/13 para cá tenho ido regularmente ao cinema
pois tem sido lançado muitos filmes interessantes . ( Claro, filmes que agradam
a meu gosto...)
Bom, o primeiro que gostaria de dizer que AMEI, foi
'Ninfomaníaca – Parte 1', dirigido pelo polêmico Lars Von Trier.
Todos que foram assistir a esse filme esperavam por momentos
de sexo explícitos sem uma história. Eu sinceramente estava nesse meio, mas fui
surpreendida por um filme que, apesar das cenas explícitas de sexo, continham
um teor extremamente belo de reflexão.
O filme narra a história de Joe (interpretada pela excelente
Charlotte Gainsbourg adulta, e por Stacy Martin mais jovem), uma mulher que se
diz ninfomaníaca. A cena inicial do filme, é Joe sendo encontrada machucada em
um beco por Seligman (Stellan Skarsgard), e este, a leva para sua casa para
cuidar dela. Seligman é um homem culto e solitário, e questiona sobre a
história de Joe. Ambos então, iniciam um diálogo extremamente inteligente e
reflexivo, no qual Joe conta sobre sua vida, desde sua adolescência.
Primeiro, que o elenco está excelente. Stellan e Charlotte
são extremamente talentosos, e mergulharam com profundidade em seus papéis.
Segundo, que em termos de reflexão, vemos a personagem Joe se sentindo tão
culpada por ser o que é, e paradoxalmente vejo em suas atitudes uma inocência e
uma sinceridade incrível. ( Inclusive,
uma sinceridade que muitas mulheres não tem consigo mesmas.) O personagem
Seligman é um homem notável, que em nenhum momento julga Joe, se tornando mesmo
sem querer, uma espécie de ‘ terapeuta’ nobre e amigo.
Por isso digo, se vocês gostam de um filme ‘cabeça’, aquele
filme que te faz refletir e tirar conclusões diferentes do senso comum, é
fantástico! Valeu a pena cada segundo desse filme. Eu estou ansiosa para
assistir a 2ª parte dele, que foi antecipada sua estreia para 13 de Março de
2014.
O segundo filme que gostei bastante, apesar de ser uma
história que contém certos clichês referente ao tema, é ‘Azul é a Cor mais
Quente’, de Abdellatif Kechiche.
O filme conta a história de Adèle (Adèle Exarchopoulos), uma
garota de 15 anos que vive uma intensa paixão com Emma (Léa Seydoux). O filme
narra desde a época em que ela começa a vivenciar essa paixão, até anos mais
tarde.
Em relação a atuação das atrizes Adèle e Léa, não tenho o que
falar! Elas foram maravilhosas, além de serem lindas! Não as conhecia, mas
passei a ser fã desde então. O roteiro também foi ótimo, e a história foi tratada
com muita sensibilidade. Para quem não é homossexual, é uma forma extremamente
bonita de se compreender e aceitar um romance tão encantador.
A história foi baseada nos quadrinhos de Julie Maroh, recentemente
destacadas no Brasil nas principais
livrarias. (Dica: Leiam os quadrinhos, é
maravilhoso!)
Quanto ao meu comentário sobre o clichê, é uma opinião bem
particular. Eu e meu amor não compreendemos o porquê de todas as histórias
lésbicas terem tantos elementos iguais todas as vezes, como: uma das lésbicas
sempre encontra um homem no caminho para atrapalhar pois acaba se envolvendo
com ele; geralmente a união acaba em tragédia ou separação. (Eu tenho o costume
de assistir aos filmes de gênero GLS, e tem muito desses dois elementos em
quase todos os filmes!)
Mas olha, recomendadíssimo!:)
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